quarta-feira, 10 de setembro de 2008

DIA ENSOLARADO

E enquanto ela espera sentada no seu canto algo de bom para que se torne realidade os seus pensamentos, a vida lá fora continua, e continua sempre, o mundo não para só porque você precisa descer, mas sim continua para que você tente subir novamente, ao lugar que deseja estar.

E mesmo o dia estando ensolarado, nada que ela vê está tão quente como aquele dia em que sentavas e conversavas ou as vezes nem dialogo saia, mas pelo menos a gente tinha alguém ao lado, e que não importava quem você era, apenas junto, perto, e mesmo estando tão perto estava – se tão distante.

E o objetivo era o mesmo, sempre em busca de mais, quanto mais melhor, e quando as portas se fechavam era a parte em que a companhia não valia nada , se não tivesse algo para compartilhar. Pois ali se alterava o humor, e não havia mais silêncio e rumores e transtorno por não ter algo que fosse essencial.

E quando se saciava o que se consequentemente era a rotina, seu humor mudava novamente e estava tudo bem ali, por algumas horas, estava se bem, por horas, e quando acaba e o silencio voltava, e depois a insônia, ou a dormência, e após tudo se tornava real.

E a rotina da vida real era mais cruel, do que aquela que ela estava acostumada.

E é tão triste não poder te ter agora, querer você saciar você, e está tão longe, de mim, e foi montada uma barreira para nós nunca mais se reencontre. Mas por você, já estaria aqui se eu permitisse, mas a lei agora é manter você longe.

Baby porque a vida é tão diferente sem você? Não se usa tanto lá criatividade, e agora ela tem mais tempo para pensar na vida, sem você, porque não há mais nada seu por aqui, apenas o perfume que deixa nos dias escuros que ela passeia na luz do luar.